quarta-feira, 8 de julho de 2009

A igreja catolica tem sua identificação com as posturas da direita conservadora e anticomunista, alem de muitos lugares que assumiram formas “fascistóides”, que se identificaram como “coisa de velho” pela imprensa atual. Mas da mesma forma, hoje em dia também há tentativa de fazer crer que para se modernizar é preciso assumir parte das desgraçadas posições do mundo atual. No tema do sexo se pode ver magnificamente esta incapacidade para captar a essência do catolicismo, inclusive por parte de muitos freqüentadores da igreja, e sua confusão já seja com a reação já com uma modernização grosseira.
A essência da visão catolica do Sexo é considerá-lo um meio natural e desejável para expressar ao máximo o amor e a sensibilidade de um casal. A essência da postura do mundo atual sobre o Sexo está em considerá-lo um meio para obter prazer e ser feliz. A essência da visão conservadora do Sexo é considerá-lo como um tema só unido e aceitável na reprodução, e sempre de menor valor que a castidade (veja-se o sacerdócio, a idéia do sexo para a classe tropa do Opus, a sublimação da virgindade na religião, inclusive ao eliminar o sexo na maternidade de Cristo, a mania de ocultar o corpo dos islamistas, etc)
Os males do sexo começam quando as religiões menosprezam o corpo e o separar do espírito ou alma. Dessa concepção separatista provem toda uma traumatização anti-sexual, a perda da inocência e a repressão da Natureza por leis utópicas. Na Espanha vimos durante o regime franquista um excelente exemplo de até que ponto pode ser ridícula a pretensão de ignorar e reprimir o sexo, proibindo um beijo em público ou eliminando toda referência ao sexo na educação, por pôr só dois exemplos. Agora bem, da mesma forma que os excessos do Capitalismo levaram aos ainda piores excessos do Comunismo, de forma que não é compreensível a brutalidade, ódio e selvajaria de 75 anos de tirania comunista sem compreender a miséria aonde levou o capitalismo liberal-democrático, dessa mesma forma da repressão anti-sexual foi ao Deus-Sexo. Porque um Sistema materialista que baseia seu ideal no puro prazer e egoísmo converte o sexo em Lixo, de forma que atualmente o sexismo liberal prostituiu toda a função natural do sexo para convertê-lo numa mera máquina de prazer, um Mercado do Prazer e do Sexo, que chegou a um rebaixamento tal da Pessoa que qualquer um se assombra agora mais de ver o prostíbulo sexista do mundo moderno do que a reação anterior. O Nacional-socialismo pretende devolver ao Sexo sua posição Natural. Para os gregos o Sexo merecia um Deus, Eros. Mas o Sexo não era corrupção nem degradação senão alegria e Amor. Jehova converteu o Sexo em Reprodução, e Marx o Sexo em Orgasmo-Prazer. Uma Pessoa aspira a uma Dignidade tanto pessoal como de seu casamento, e tem no Amor, no sentimento do Amor o meio natural e melhor para expressar essa unidade absoluta que é a Família e o casamento.
O Amor é um sentimento, uma disposição mútua, que vem refletida por muitas partes, entre elas a falta total de egoísmo, a entrega, o desinteresse e a ilusão, mas sem dúvida precisa para sua máxima sublimação o sexo, o desejo de unir-se em corpo e alma (na totalidade do ser sem distinções inexistentes).

Por isso é absurdo totalmente pretender que o sexo só é reprodução, o sexo é uma parte do sentimento de Amor, da Alegria da união total entre dois amantes, que não procuram o prazer senão o Amor, que não pretendem satisfazer seu egoísmo senão entregar-se um ao outro. Dentro do amor e a idéia de família, de unidade, de entrega total, o sexo é não só respeitável, senão necessário, desejável e superior à virgindade.
O catolicismo se opõe a um sexo precoce, à banalização da relação sexual, e a sua prostituição (venda de sexo, seja a troca de dinheiro ou prazer). Não basta o Desejo, o sexo para ser motor de dignidade e de elevação, precisa que esse desejo esteja unido ao Amor, ou seja, que o casal se deseja porque se Amam, porque está disposto a não ser egoísta, a entregar-se. O sexo é entrega não recepção de prazer.
A Pessoa digna não deseja satisfazer o instinto sexual, senão utilizar essa potência enorme do sexo para amar, para dar-se completamente a outra pessoa que lhe complementa. E juntos criar a nova vida, e sendo assim, mas não só procriar senão sublimar o Amor.
Se assim o entendemos, evitaremos cair no poço sexista em que se converteu o Sexo no mundo materialista, e ao mesmo tempo evitaremos as posições antinaturais das utopias virginais.


Luiz Carlos Woloszyn Junior

3 comentários:

  1. =DD Post do Luiz ai galera bem interessante comentem ai.

    ResponderExcluir
  2. Melhor ler, um dia vao agradecer! Mente sã, corpo são...
    Mente pura, logo, corpo puro!

    ResponderExcluir
  3. Oi, galera Ágape! Muito legal saber que vocês tbm estão com um blog.

    Parabéns pelo artigo. Que este seja um meio de judar mtos jovens a entender melhor sobre uma vida pura!

    Paz e bem!

    ResponderExcluir